No vasto cenário de jogos pós-apocalípticos, “Days Gone” da Bend Studio emergiu como uma jornada única no Oregon devastado. Lançado em 2019 para PlayStation 4 e posteriormente para Windows em 2021, o jogo encontrou estradas acidentadas nas críticas, mas será que essa odisseia merece mesmo seu rótulo de “injustiçado”?
Days Gone, os Desafios Iniciais e a Jornada Conturbada
Ao ser o primeiro projeto de mundo aberto da Bend Studio, “Days Gone” não teve uma viagem tranquila. Com quase seis anos de desenvolvimento, inspirações que incluíam World War Z e Sons of Anarchy, o jogo teve um parto difícil, com lançamentos adiados e questões técnicas, mesmo após seu lançamento.
Um Final Infinito
Apesar do sucesso comercial, “Days Gone” sofreu críticas pela extensão excessiva de sua campanha, com arcos de personagens prolongados demais. O desfecho que não é realmente um desfecho, e a continuação após os créditos, pode deixar até mesmo os fãs mais dedicados se perguntando sobre o destino dos personagens.
O Renascimento do Apocalipse
No entanto, “Days Gone” não se afunda na escuridão do esquecimento. Com uma atmosfera pós-apocalíptica envolvente, uma dinâmica de jogo impressionante e hordas imensas de zumbis que desafiam a adrenalina, o jogo tem seus pontos altos. Após uma fase inicial tumultuada, o título agora oferece uma experiência mais suave e livre de bugs, convidando os jogadores a explorarem a saga de Deacon St. John.
Embora as críticas tenham marcado o início de sua jornada, “Days Gone” emerge como um jogo que, com o tempo, transformou desafios em força. Seu renascimento no cenário pós-apocalíptico dos jogos é um convite aos jogadores que buscam uma narrativa única e uma experiência envolvente. Em nosso olhar, “Days Gone” merece uma nova chance, uma oportunidade para explorar cada reviravolta e apreciar a jornada além das críticas iniciais. O apocalipse de Deacon St. John, embora tumultuado, revela-se uma estrada repleta de surpresas, aguardando para ser redescoberta.